Eventos culturais do mês atual

Nós

“Somos todos paulistanos, por nascimento ou adoção. Conhecemo-nos por intermédio do blog Memórias dos Bairros Paulistanos, comunidade hospedada no Facebook, onde a maioria de nós frequentemente divulga suas histórias de vida, todas elas tendo como pano de fundo a Paulicéia. Nossos comentários foram nos aproximando por afinidades, gerando assim uma amizade virtual.
Do âmbito virtual essa amizade expandiu-se para a convivência presencial, primeiramente com encontros de partes do grupo e por fim com uma grande reunião de todos. Foi nesse contexto que surgiu a ideia de agruparmos nossas criações em um livro, projeto que felizmente ganhou corpo e agora chega às suas mãos, querido (a) leitor (a).
Somos sete amigos, cada qual com seu estilo.
Nossas histórias estão fincadas nas vidas dos paulistanos, na cidade, acontecimentos, suas décadas reportando sua formação, costumes sociais, tradição e cultura.
Ao compartilharmos esses contos, pretendemos tão somente deixar um legado histórico do paulistano, do ser humano por detrás da quarta maior metrópole do mundo”. – Os autores/Cidade de São Paulo, abril de 2022.

Raul & Eu- “Uma viagem ao avesso se desvela por um sonho. Nele, o narrador se desdobra como que em uma projeção astral, em lugares e personagens surreais, convidando o leitor a experienciar as filosofias orientais, o existencialismo, a lisergia dos hippies e a critica ao autoritarismo – personificada pelos homens cinzentos (os “guardas” que perseguem as cabeças pensantes). É dessa polifonia e passeio por fragmentos da vida e obra do cantor e compositor Raul Seixas – ponto de referência do autor – que o livro parte. O narrador tem um sonho fatal que o divide. Não sabe se aquilo que sonhou aconteceu de fato. Embarca no “Trem das Sete” e vai para Babel em busca do sonhador quem poderia lhe dar as pistas do que tinha acontecido e que é o ponto de intersecção de diversas passagens e personagens como Alice Maria, Ângela, Paulo e outros mais inusitados, como o Minotauro e o Diabo.. No inicio, no fim e no meio dessa novela, em que o “eu” se imiscui, não sabemos se somos leitores ou narradores.” Patricia Marcondes de Barros Doutora em História (Unesp/Assis). professora e pesquisadora na áreas de História e Literatura Marginal.